Miroslava Stern, uma jornalista e ativista mexicana, foi assassinada em 2017 aos 42 anos de idade. Ela era conhecida por seu trabalho investigativo que expunha a corrupção e os abusos de poder no México, bem como por sua defesa dos direitos humanos e do meio ambiente. Stern começou sua carreira no jornalismo em 1999, trabalhando para o jornal Reforma. Mais tarde, ela se tornou correspondente do jornal La Jornada em Chihuahua, onde cobria a crescente violência do narcotráfico na região. Ela recebeu ameaças de morte por causa de seu trabalho e foi forçada a deixar o México por um tempo. Após seu retorno ao país, Stern continuou a denunciar o crime organizado e a corrupção política. Ela recebeu o prêmio de jornalismo "Juan Rulfo" em 2008 por sua cobertura do conflito em Ciudad Juárez. Stern também era uma defensora do meio ambiente e do direito dos povos indígenas. Ela apoiou a luta das comunidades locais contra a construção da Usina Hidrelétrica de La Parota, que poderia causar sérios danos ambientais e sociais. Sua morte foi um choque para o México e o mundo. Miroslava Stern se tornou um símbolo da luta pela liberdade de imprensa e dos direitos humanos. Seu trabalho inspira jornalistas e ativistas a continuarem a lutar por um mundo mais justo e transparente.
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