A classificação indicativa é um sistema criado para ajudar pais, educadores e responsáveis a escolherem quais filmes, programas de televisão, jogos eletrônicos e outros tipos de conteúdo são apropriados para as crianças e adolescentes. Esse sistema existe em diversos países ao redor do mundo, incluindo o Brasil, e é baseado em critérios como violência, sexo, uso de drogas e linguagem imprópria. No Brasil, a classificação indicativa é dividida em cinco faixas etárias: livre, 10 anos, 12 anos, 14 anos e 16 anos. Cada faixa indica o nível de maturidade necessário para que uma pessoa possa assistir ou jogar determinado conteúdo sem correr riscos de ser exposta a situações inadequadas. Além disso, a classificação indicativa leva em consideração o contexto em que o conteúdo está inserido. Por exemplo, uma cena de violência em um filme de ação pode ser enquadrada como adequada para maiores de 14 anos, enquanto a mesma cena em um filme de drama com propósito educativo pode ser considerada adequada para maiores de 12 anos. É importante lembrar que a classificação indicativa não é uma censura, nem uma proibição. Ela apenas ajuda a orientar os pais e responsáveis na escolha do que é mais adequado para seus filhos. Por isso, é essencial que essa escolha seja feita em conjunto com a análise dos valores e princípios da família e de seu contexto cultural e social.